Ah, o amor…

Eu sei que a vida não é fácil, mas meu coração tá tão encostado em outro que parece que todos os nós se desatam. A tempestade chegou, mas as gotas da chuva foram esquecidas. Já tomei tanta porrada, mas agora pareço ignorar meu olho roxo e o restante dos hematomas. Não me lembrando da aparência apática e fragilizada, consigo parecer realizada, apenas por causa de um alguém. Apenas?

Aprenda que amar é ridículo! E fica ainda mais quando a gente se pega chorando e socando um edredom, como se ele tivesse culpa dos problemas, ainda mais ridículos. Dificuldades que aparentam ser tão pequenas nos forçam a encarar a vida como gente grande, como uma pedra no sapato, que não pode ser simplesmente ignorada, incomodando e doendo cada vez mais. Mas, por incrível que pareça, tudo isso ainda vale a pena. Como uma maratona infindável, vamos superando as surpresas do dia-a-dia, focados em um tesouro inalcançável, sem perceber que a alegria maior da gincana é superar os obstáculos ao lado de alguém que nos faz ser o melhor que podemos e que isso é maior e melhor do que qualquer troféu que possamos ganhar. Resultando em uma alegria altamente contagiável. E é aí, que as músicas cafonas fazem sentido, as borboletas invadem o estômago e os olhos ficam mais brilhantes. E nesse exato momento, tudo fica acinzentado, e você descobre que o amor é um clichê. Tão banal e ainda tão lindo! <3

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E assim, a vida vai seguindo, e assim, nós vamos caminhando, e amando.

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